30 de mai. de 2008

A UNASUL precisa de liderança global



“PALESTRAS PROFERIDAS POR 'ABDU'L-BAHÁ EM CHICAGO, WILMETTE E EVANSTON 30 DE ABRIL DE 1912
Palestra na Reunião Pública de Conclusão da
Convenção da União do Templo Bahá'í * Drill Hall com o templo Maçônico, Chicago, Illinois
"A política divina governará o mundo, pois a política divina é a unicidade da humanidade. deus (a ênfase em minúsculo é minha) é justo e bondoso com todos... Não importa quão completas possam parecer a política e a previdência humanas, elas são imperfeitas.”

O plano de unificação das Américas segue a risca os ensinamentos Baha’is. A Unasul nem surgiu e já precisa de uma liderança, mas isso só acontecerá quando os líderes da Unasul forem rastejando para o Anticristo e seus nove mestres eleitos clamando por um líder. Na palestra acima Abdu’l’bahá deixa claro que o poder econômico da nova ordem será totalmente espiritual.
Não foi a toa que ele realizou essa palestra justamente quando o bahaismo se uniu com a maçonaria e a cabala nessa convenção histórica. O trabalho da Bah’u’llah é só unificar essas duas seitas através dos seus respectivos símbolos usando feitiçaria e pronto! A economia “divina” em breve será criada pelos dois líderes dessas seitas que são a Besta de dois chifres Ap 13 (11-17).


Integração sofrida

João Cláudio Garcia
Brasília recebe nesta sexta-feira os chefes de Estado da América do Sul para uma reunião extraordinária. O objetivo é instituir definitivamente a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), bloco regional que se soma aos já existentes Mercosul e Comunidade Andina de Nações (CAN). As três instituições têm alcances e objetivos distintos, mas não conseguem esconder uma realidade: a integração entre países vizinhos será longa, sofrida e, mesmo assim, incerta.

A Unasul surge como ferramenta de aproximação entre as nações andinas (Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile) e aquelas do Cone Sul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil). A proposta é interessante e se encaixa na política brasileira de não isolar país cujo governo segue os ideais socialistas, como Venezuela, Equador e Bolívia. Ao contrário, o Itamaraty pretende trazer Hugo Chávez, Rafael Correa e Evo Morales para debate mais amplo sobre os rumos da América do Sul.

Se a tarefa de transformar o Mercosul em união aduaneira e reduzir as assimetrias entre seus integrantes é considerada árdua, pode-se esperar ainda mais dificuldade na consolidação da Unasul. As práticas de cooperação entre os Estados estão longe de simbolizar a consciência de que o caminho do desenvolvimento será mais curto se houver ajuda mútua. São, na verdade, resultado de um movimento nacionalista crescente, que leva a Bolívia e o Paraguai a exigirem reparações históricas a seus vizinhos. Equador e Argentina também priorizam a redução das disparidades sociais e tendem a se tornar mais intransigentes nas negociações internacionais, visando suprir as demandas internas.

A diversidade política sul-americana é outro obstáculo à convergência. Isso ficou claro na semana passada, quando Colômbia e Peru defenderam agilidade na negociação de um acordo da CAN com a União Européia, medida rechaçada por Equador e Bolívia. O boliviano Evo Morales, aliás, voltou a denunciar ontem seus opositores e disse que só não "perdeu a paciência" com os conspiradores supostamente financiados pelos Estados Unidos porque Lula recomendou prudência. O presidente brasileiro, já costumado à função de apaziguador, espera ter na Unasul um aliado no constante exercício de estabilização da América do Sul.



Fonte: Correio Braziliense