22 de set. de 2008

Congresso internacional avalia cumprimento das Metas do Milênio

"...A unidade do gênero humano, assim como Bahá’u’lláh a concebeu, compreende o estabelecimento de uma comunidade mundial ..."
A assustadora profecia de Habacuque está cada vez mais próxima de ser concretizada pelo soberbo:
Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos. (Habacuque 2 : 5)
Nóticias:
São Paulo - Cerca de mil pessoas estarão reunidas nesta semana em São Paulo para avaliar o cumprimento das oito Metas do Milênio, estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de assegurar o desenvolvimento global. Elas participam do 2º Congresso Internacional de Direitos Humanos, aberto nesse domingo (21) no auditório do Anhembi.


De acordo com o presidente do evento, Ricardo Castilho, a intenção é fazer um balanço do que está sendo feito no Brasil e no mundo para que os oito objetivos pactuados por 191 países sejam alcançados: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica e de qualidade para todos; promover a igualdade entre sexos e valorizar a mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids, a malária e outras doenças; aumentar qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente; trabalhar conjuntamente pelo desenvolvimento.

Castilho explicou que as nações da ONU têm até 2015 para cumprir as oito metas. Porém, disse ele, “se continuarmos como estamos, não vamos alcançá-las. A maior parte dos países em desenvolvimento avançou pouco. O Brasil não é diferente”.

Ele lembrou que, anualmente, 1 milhão de pessoas morrem de malária por ano no país, 18 milhões de brasileiros ainda são analfabetos e muitos cidadãos sobrevivem com menos de U$ 1 (cerca de R$ 1,80) por dia. “Nossas políticas de combate à fome e à miséria são um engodo. Talvez por conta delas, as pessoas não saem nunca da pobreza”, acrescentou, criticando programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família.

Castilho afirmou, entretanto, que no combate à aids o Brasil vai bem. “Somos o único país em desenvolvimento com uma política de combate à aids considerada modelo”.


A partir do encontro, disse o presidente, será elaborada a Carta Brasil de Direitos Humanos 2008. O documento vai ser enviado a órgãos governamentais e não-governamentais nacionais e do exterior, e também à própria ONU.

De acordo com Ricardo Castilho, inicialmente, esta carta deve conter um pedido para que as Nações Unidas incluam uma nona meta no rol de objetivos para o milênio: a não-discriminação.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/21/materia.2008-09-21.0426589921/view


Encontro da ONU vai reunir quase 200 países para discutir desenvolvimento mundial

Nova York (EUA) - A 63ª sessão da Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas começa na próxima terça-feira (23) e deve reunir representantes dos 192 países-membros da ONU. O encontro será na sede da organização, em Nova York (EUA). Temas como mudanças climáticas, promoção dos direitos humanos, combate à fome e à pobreza, desarmamento e combate ao terrorismo vão fazer parte dos debates, que encerram no dia 1º de outubro.

A inclusão do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, uma antiga reivindicação dos brasileiros, voltará a ser defendida por Lula. O cenário para que essa antiga reivindicação dos brasileiros se torne realidade é positivo.
O presidente da 63ª sessão, Miguel d’Escoto Brockmann, disse recentemente que o objetivo central do encontro da Assembléia-Geral é democratizar as nações unidas.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/19/materia.2008-09-19.5371086416/view